01 junho, 2014

Review Dragon Age 2



Olá pessoas boa noite! Mais uma vez!
Hoje resolvi falar de Dragon Age 2, já não era sem tempo, mas eu não tinha ele antes (ser pobre é triste...)

Mas tudo bem, vamos ao que interessa!

 








Desenvolvedora: Bioware
Distribuição: EA
Plataformas: PS3, XBOX 360, PC
Lançamento: 08/03/2011                                                      Nota: 7.5




Dragon Age II se passa em Thedas, e conta a história de Hawke, um humano que fugiu da nação de Ferelden durante os eventos de Dragon Age: Origins e chegou a uma cidade-estado vizinha, chamada Kirkwall, como um fugitivo. Durante uma década de história, Hawke se torna um cidadão poderoso e influente, conhecido como o lendário "Champion of Kirkwall"(Campeão de Kirkwall), e o centro de eventos que mudarão o curso de Thedas para sempre. O jogo foca em Hawke e seu progressivo aumento de poder e prosperidade, e é dividido em capítulos, como se fossem flashbacks, contados por um dos companheiros de Hawke, Varric, que relata a "verdadeira história do campeão" a Cassandra Pentaghast, uma Seeker religiosa da Chantry. Os personagens que acompanham Hawke em sua jornada são Fenris (um elfo e ex-escravo de Tevinter Imperium), Merril (uma elfa rejeitada pelo seu clã, o clã dos Dalish), Isabela (uma capitã pirata encalhada em Kirkwall após seu barco ter quebrado), Anders (um ex-Grey Warden e, ao mesmo tempo, um possuído), Aveline Vallen (uma fugitiva de Federelden que se torna uma guarda), Varric Tethras (um anão que administra uma rede de espiões em Kirkwall), Sebastian Vael (um ex-principe de Starkhaven, trazido pela Chantry), e ou Carver(irmão de Hawke), ou Bethany(irmã de Hawke). Alguns desses personagens contribuem significantemente para o progresso da história, como o início de uma revolta dos Qunari contra Kirkwall causada por Isabela, ou o ataque dos templários sobre os magos, causado por Anders.
 


Assim como em Dragon Age Origins Você pode escolher o sexo, mas não pode escolher a raça (isso poderia ter sido mantido), a classe - mago, guerreiro ou ladino - e a aparência de Hawke, mas isso é tudo. Seu passado, como refugiado de Ferelden, sua família e suas motivações iniciais são pré-definidas. Melhor ainda, Hawke fala diferente do herói mudo do jogo anterior.
O herói pré-definido parece uma limitação, mas é na verdade o maior mérito de "Dragon Age 2". O personagem é melhor desenvolvido, tanto em sua história pessoal - a ascensão de Hawke, de refugiado à campeão de Kirkwall - quanto em sua relação com os outros aventureiros, que pode evoluir e terminar em romance, grandes amizades ou mesmo em rivalidade.
Nesse sentido, "Dragon Age II" é muito parecido com "Mass Effect", e os jogadores ganham com isso, ao lidar com personagens mais interessantes e envolventes. A semelhança com "Mass Effect" fica clara no sistema de diálogos, em que um disco apresenta várias opções, com frases que sugerem o que Hawke vai dizer. O game inclusive aprimora esse sistema, com ícones que indicam o sentido geral da frase, se a fala será gentil, rude, uma piada, uma cantada ou uma mentira, entre outras possibilidades.



O game é ambientado na cidade de Kirkwall e na região de Free Marches, ao seu redor. A cidade é dividida em várias áreas, com bairros luxuosos, áreas comerciais agitadas, um porto e favelas perigosas. O mapa apresenta um bom sistema de navegação, que permite, inclusive, alternar entre dia e noite - algumas missões e encontros só ficam disponíveis em certos horários. As ruelas da periferia são muito mais perigosas na calada da noite, por exemplo.
Sensação de Déjà vu

Infelizmente, por melhor elaborados que sejam os cenários de "Dragon Age 2", é neles que residem as maiores falhas do jogo. A vida em Kirkwall é estática e durante os três anos em que a história avança, nada muda na cidade. As cavernas que servem de locação para as missões secundárias são muitas vezes, idênticas: o esconderijo dos magos em uma montanha é igual, em cada detalhe, ao covil dos sequestradores da missão anterior. (chega a ficar cansativo).
Resumindo
Dragon Age 2 é um bom jogo sim, mesmo com as repetições, o save inútil importado do Origins que só serve para alterar alguns poucos diálogos e alguns bugs (não vi muitos deles na minha versão de PS3). Não tente compará-lo muito com o Origins (por mais que às vezes seja inevitável) senão é possível que você não vá jogá-lo. 
Encare essa continuação como uma nova proposta mesmo e acredito que você, assim como eu, irá se divertir muito.
Agora resta esperar pelo lançamento do Inquisition!
Bom por hoje é só, espero que gostem!
Até a próxima!
 



3 comentários:

  1. Olá Alessandro!
    Adorei seu review...Ficou dez!
    Parabéns!
    Concordo contigo quando vc diz que não tem como comparar Dragon Age 2 com o Origens.
    Para dizer a verdade eu gostei muito dos dois. Quando comprei o segundo, fiz a migalha ...ou melhor, não consegui desligar! Foi sabe...inesquecível!
    O Origens foi emocionante, juro que até chorei quando o game está nos momentos finais, senti adrenalina pura! parece que eu estava lá!
    Abração;
    Vivi

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    Respostas
    1. Agora só resta esperar pelo Inquisition não é mesmo?
      Valeu Vivi!

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  2. Concordamos em vários pontos do review
    Repetição de cenários
    isso me emputeceu completamente
    "Não tente compará-lo muito com o Origins (por mais que às vezes seja inevitável) senão é possível que você não vá jogá-lo. "
    Por isso minha grande decepção
    talvez se o 2 saísse antes do Origins eu iria considerar um bom jogo.

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