03 março, 2011

Reajuste de passagens: Militantes do Psol protestam contra aumento

As passagens de coletivos urbanos foram majoradas em Itaúna a partir do dia 1º/03. A passagem em Itaúna sofreu um reajuste de quase 7,5% no último ano. Ao contrário dos reajustes anteriores, quando os usuários foram surpreendidos com o aumento no valor da passagem, desta vez o público foi comunicado com antecedência de cinco dias, já que o Executivo local teria sido acusado de tentar praticar um reajuste ainda superior ao decretado.



Temendo ser surpreendidos com um aumento "da noite para o dia", sem os trâmites exigidos pela Lei, alguns cidadãos alertaram via ofício à Promotoria do Ministério Público e a presidência do Legislativo, de que as passagens estavam para sofrer reajuste, sem que as planilhas de custo da empresa concessionária fossem devidamente enviadas com antecedência à Câmara, conforme determina artigo da Lei Orgânica.



Entendendo que o prefeito municipal Eugênio Pinto decretou o reajuste sem cumprir as determinações legais, os militantes do Psol de Itaúna, Júnior Capanema, Andrea Mendes, Jorge Antônio e Múcio de Castro, integrantes do Psol em Itaúna, se manifestaram contra a administração municipal promovendo panfletagem [Clique aqui para ver o panfleto] no centro da cidade, um dia após o reajuste, na quarta-feira, 02/03.



Panfleto antipintista



O panfleto distribuído traz como título: "O Psol é contra o aumento da passaginha", ilustrado com uma caricatura do prefeito Eugênio Pinto dentro de um ônibus com uma arma em punho, falando para um passageiro "R$ 2,25". Traz também uma relação de esclarecimentos públicos e perguntas voltadas às autoridades municipais, que são cobradas. Clique aqui para ler o texto do panfleto na íntegra.



De acordo com um comunicado enviado à imprensa, o grupo expressa que se manifesta “contra o aumento abusivo do valor do transporte público em Itaúna, para R$2,25. Foram entregues média de 2 (dois) mil panfletos, nas mediações do ponto de ônibus da Rua Silva Jardim, na tarde desta Quarta- feira dia 2 de Março de 2011”.



O Legislativo local e o Ministério Público, que receberam as denúncias protocoladas, ainda não se manifestaram sobre a questão.

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