15 outubro, 2014

Review Valiant Hearts: The Great War




Olá pessoas Boa noite, ou dia, são 03:40 da manhã, rsrrsrs
Bom cá estou eu novamente para trazer meu ponto de vista de um jogo da nossa querida Ubisoft, que nos últimos tempos só tem acertado, com grandes títulos, ou então com histórias cativantes e emocionantes como Valiant Hearts. Vamos ao que interessa então!




Não há nada mais prazeroso do que começar um jogo, esquecer-se de qualquer coisa e viver uma experiência diferente. Normalmente, os games servem de passa tempo ou diversão explodindo coisas por aí, atirando a rodo em soldados com cara de mal, pilotando carros em alta velocidade. A experiência no geral é o que conta. Porém, poucos jogos possuem o poder de lhe fisgar o coração como acontece com Valiant Hearts. A tradução direta do nome do jogo é “Corações Valentes” e isso é o que mais se vê durante toda a jornada do game. Baseado na Primeira Guerra Mundial – ao invés da segunda como boa parte dos jogos fazem, Valiant Hearts é produzido pela Ubisoft Montpellier e roda na incrível engine UbiArt, a mesma que nos presentou com Rayman Oringins, Rayman Legends e Child of Light. 

Enredo:

A escolha pela Primeira Guerra Mundial não poderia ter sido diferente, já que a Ubisoft é Francesa e a França teve papel muito importante neste capítulo triste e ensanguentado da humanidade. Porém, por mais trágico que possa ter sido este período de quatro anos – de 1914 até 1918, sempre é bom procurar entender o que leva o homem para a guerra, quais sentimentos passam na cabeça de alguém enquanto está no campo de batalha e que tipos de decisões rápidas deve-se tomar, seja para não morrer, seja para salvar alguém. E é exatamente isso que Valiant Hearts consegue nos transmitir, sendo ao mesmo tempo um jogo e uma espécie de história narrada, com personagens fortíssimos, um enredo muito bem ligado e acima de tudo, muito bem contado.
Tudo no jogo começa da mesma forma que aconteceu no mundo real: “O assassinato do arquiduque Francisco Fernando da Áustria, o herdeiro do trono da Áustria-Hungria, pelo nacionalista iugoslavo Gavrilo Princip, em Sarajevo, na Bósnia, foi o gatilho imediato da guerra, o que resultou em um ultimato Habsburgo contra o Reino da Sérvia. Diversas alianças formadas ao longo das décadas anteriores foram invocadas, assim, dentro de algumas semanas, as grandes potências estavam em guerra; através de suas colônias, o conflito logo se espalhou ao redor do planeta.
Os Personagens tem um carisma altíssimo, é impossível não se envolver.
Em meio a tudo isso está Emile, um Francês que da noite pro dia passa de fazendeiro para soldado; Karl, alemão genro de Emile, que vive na França e é convocado para lutar ao lado dos Alemães contra os Aliados (que entre eles está a França); Fredie, um americano casca grossa que passa boa parte do seu tempo na guerra em meio a combates e Anna, belga que em meio ao conflito onde soldados tiram vidas uns dos outros, ela tenta salvar através de suas habilidades médicas.
Outro ponto de grande destaque e cria uma imersão acima do normal é o som do jogo. Desde as músicas, geralmente com um tom de piano triste, até as poucas falas dos personagens. Ao invés de realmente ter diálogo, o jogo trabalha com alguns balões que remetem aos quadrinhos, mas existem momentos como leitura de cartas em que há a dublagem dos dizerem e sempre as falas possuem um tom carregado de drama. Convenhamos que a Ubisoft faz isso muito bem!
Uma aventura cheia de enigmas que forçam o jogador a pensar, coisa que hoje em dia está cada vez mais escasso no mercado.
A jogabilidade de Valiant Hearts foi o que mais me surpreendeu, pois ao ver as screens e vídeos antes do lançamento e por se tratar da UbiArt, uma engine usada em um jogo de plataforma e outro de RPG com pitadas de plataforma, eu imaginava que teríamos uma forma de jogar como um game de ação 2D. Que nada, aqui a Ubisoft traz a essência dos jogos de aponte e clique, onde resolver problemas e puzzles é algo mais do que normal. Neste ponto, é onde o game insere mais um personagem chamado Walt, um fiel cão que serve de mascote – inicialmente para Emile – e aos poucos torna-se parte fundamental na resolução dos enigmas. Segurando L1/LB é possível dar ordens para Walt, como mover uma alavanca, pegar algum objeto no chão e trazer para você e muito mais. É tão bem feito e dinâmico que parece que você está jogando em Co-op com o pequeno cão.

 A Ubisoft está tendo uma grande atenção com os gamers brasileiros, o jogo inteiro está localizado em nosso idioma, o que torna a imersão ainda maior por parte do jogador.

Mas o mais bacana é que a produção foi além, mostrando fatos que ocorriam no país durante a época da Guerra, situações onde o Brasil se envolveu no conflito e outros detalhes. Mesmo o país dizendo que era neutros na situação de Guerra, a economia abalada do Brasil e o afundamento de um navio carregado de café pelos alemães, principal produto de exportação e o forte da economia brasileira na época, fez com que em 1917 o Brasil apoiasse os aliados. Este e outros fatos são contados através de documentos que vamos encontrando durante o jogo, que obviamente trazem mais detalhes do conflito em geral, mas é muito bem vinda esse tipo de adaptação para nosso território, mostrando o cuidado e respeito que a Ubisoft possui conosco.
Conclusão:

Valiant Hearts é uma experiência única, como já estamos acostumados a receber com a poderosa engine da Ubisoft. É nítido o amor e cuidado que os desenvolvedores tiveram ao criar este jogo, todo o estudo necessário para trazer fatos históricos e sanguinolentos para dentro de um game colorido e desenhado a mão. Mais uma vez a Ubisoft acerta no alvo, criando uma nova franquia – a terceira só este ano se eu não estou enganado, sendo Watch Dogs, Child of Light e Valiant Hearts – reforçando sua posição como uma das grandes desenvolvedoras da atualidade. Recomendadíssimo!

Bom isso é tudo por hoje, espero que tenham gostado! Deixem comentários ou até mesmo críticas caso me equivoquei com alguma informação, fico por aqui!
Até a próxima!






3 comentários:

  1. Amei o jogo, ainda estou jogando e me apegando muito! Gostei dos personagens e da história, me sinto em um filme.
    O jogo te ensina a história da Primeira Guerra Mundial de uma forma que você vai decorar sem precisar estudar nadinha.
    A jogabilidade é muito boa. Não tenho nada a reclamar. Primeiro jogo de guerra que jogo onde até o momento não feri ninguém e já salvei muitas pessoas.

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