25 dezembro, 2015

Review The Banner Saga



 

Olá pessoas boa noite! Feliz Natal pra todo mundo!
Eu sei que andei sumido por muito tempo, mas prometo que agora não vou deixa-los na mão
Bom, sem mais delongas vamos ao review de hoje! Espero que gostem!
The Banner Saga
   Desenvolvedora: Stoic
   Lançamento: 14/01/2014                                                                       Nota:9.3
   Distribuidora: Stoic
   Suporte: 1 jogador
   Gênero: Estratégia por Turnos
  Plataformas:  pc ps4 psv 


Financiado pelo Kickstarter, jogo de estratégia mostra caravanas em mundo de fantasia inspirado pela mitologia viking.
"The Banner Saga" é um ótimo exemplo de como o modelo Kickstarter pode funcionar nas mãos das pessoas certas. Desenvolvido com dinheiro obtido através de doações de fãs, o game é único, esbanja charme indie, mas não deixa para trás o polimento que se esperaria de uma produção de um grande estúdio.

Promovido como um RPG de estratégia, o jogo tem uma mecânica de combate engenhosa, mas simples. Mas esse, curiosamente, é seu aspecto mais fraco.

O game brilha mesmo quando se porta como um adventure. Os diálogos são bem escritos, o mundo interessante, e os destinos dos personagens cruéis. É impossível não traçar paralelos da saga com "Game of Thrones".

Enredo
Em um mundo em que os deuses morreram e o Sol parou no céu, humanos e os gigantescos varl vivem suas vidas a esmo. Ao mesmo tempo, eles devem lidar com a ameaça dos dredge, criaturas cobertas por armaduras que parecem ter a destruição como seu único propósito.

"The Banner Saga" é claramente inspirado pela cultura folclórica nórdica, mas ignora os capacetes com chifres dos vikings para criar sua própria mitologia. A magia é deixada para escanteio nesse mundo em que mesmo heróis podem sucumbir perante uma lâmina qualquer.

A aventura se dá sob a perspectiva de duas caravanas que viajam em cantos opostos do mundo. Um dos protagonistas é o caçador Rook, que quer acima de tudo proteger sua filha Alette; e o outro é o varl Hakon, um celebrado guerreiro que se vê obrigado a liderar sob circunstâncias complicadas.
 

 
Gráficos
Se a primeira impressão é a que fica, "The Banner Saga" tem uma clara vantagem nos dias de hoje. Em tempos da busca pelo realismo, o game vira na direção oposta e ostenta seus impressionantes gráficos bidimensionais, que são belos como os de um filme de animação da Disney dos anos 1990.
Cutscenes, cenas de diálogo e combates são todos retratados com um estilo consistente, que agrada muito aos olhos sem cobrar muito do hardware.




Suas Escolhas importam
Dizer que as escolhas importam tornou-se um clichê de marketing na indústria, mas é raro encontrar um jogo em que isso realmente seja verdade. "The Banner Saga" é um deles.

O rumo da trama e o destino dos personagens de caravana é influenciado diretamente pelas opções feitas pelo jogador durante conversas e diálogos internos dos protagonistas. E as consequência estão quase sempre escondidas. No segundo capítulo, por exemplo, o jogador encontra uma cidade que está com seus portões fechados, e seus arredores estão próximos de serem invadidos. Invadir as muralhas parece ser a escolha certa... Mas como? E, afinal, entrar na cidade é o caminho mais seguro de fato?

Curiosamente, tais escolhas afetam até os combates. Os jogadores podem optar por combater as forças inimigas frente a frente, colocando os heróis principais em risco - ou então deixar a maior parte dos oponentes nas mãos dos outros combatentes de sua caravana, o que pode resultar em maiores perdas.





Sistema de Combate
Baseadas em grades como "Final Fantasy Tactics", as lutas de "The Banner Saga" são simples em funcionalidade, mas engenhosas por debaixo dos panos. Uma série de fatores não visíveis a olho nu permeiam os enfrentamentos, e dominá-los é importante para avançar nas fases finais da campanha.

Pontos de atributo, itens e recursos são todos comprados com 'Renown' - a moeda obtida em combates. Seu manuseio afeta direta e indiretamente os combates. Com seu uso, os personagens podem obter mais força bruta, ou então mais liberdade para movimentar-se pelo tabuleiro e atacar através do uso de 'Willpower', um atributo bônus temporário.

Cada personagem ainda tem duas 'barras de vida' - uma azul, e uma vermelha. Ao retirar pontos da barra azul, o jogador garante que ataques subsequentes afetarão de maneira mais drástica a barra vermelha, que é a que realmente importa. É algo simples, mas que cria uma nova camada de estratégias que podem ser empregadas.



Dificuldade
O aspecto de "Banner Saga" que mais deixa a desejar é seu balanceamento. Em determinados momentos, um jogador que até então estava varrendo o chão com seus inimigos acaba esbarrando em um desafio aparentemente intransponível, sem qualquer indicação de que o jogo ficaria repentinamente mais difícil.

Com paciência, é possível reverter qualquer batalha aparentemente perdida. Mas encontrar escaladas de dificuldade que cobram mudanças muito marcantes de estratégias no meio do caminho é frustrante as vezes.





Conclusão:
The Banner saga é uma grata surpresa para quem curte games de estratégia e rico em história, e se vocês quiserem adquirir, o mesmo está em promoção na steam! Corram e aproveitem!
Feliz Natal para todos vocês e um 2016 cheio de jogatinas!
Fui!!!



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