10 fevereiro, 2016

Jogos episódicos: Uma tendência?




Olá boa tarde pessoas!
Bom, a maioria das produtoras de games está tornando isso cada vez mais comum, o que não é visto com bons olhos pela maioria dos gamers. Depois da Square Enix dizer que o remake do tão aguardado Final Fantasy VII será lençado em episódios, deixou vários fãs desapontados. Inclusive essa que voz fala, agora a bola da vez é o famoso game Hitman! Sim é isso mesmo! Ele também será dividido em episódios! Segue logo abaixo uma matéria sobre ele.

O que esperar do novo game

Quando um novo game de uma franquia de sucesso deixa os subtítulos de lado e vai apenas com seu nome principal para uma nova entrada - o caso de Hitman -, a primeira suspeita é que se trata de um reboot. Mas o motivo por trás da decisão da IO Interactive de não incluir complementos como Absolution ou Blood Money neste jogo é bem diferente. Não seria exagero afirmar que o título é, na verdade, uma plataforma, que, a exemplo de Destiny, pretende manter os jogadores no universo de assassinatos do Agente 47 por todo o ano.
A maneira de distribuição do título, que foge do convencional, acabou virando um chamariz (muitas vezes negativo) para o game, que terá seis mapas, cada um com seu pedaço do modo história, vendidos separadamente, com o primeiro, Paris chegando em 11 de março e os demais - dentre os quais figuram locais na Itália, nos Estados Unidos e no Japão - ao longo de 2016. Seria fácil rotular Hitman como mais um a entrar na moda de mercado dos lançamentos episódicos, mas, ao testar o game, dá para perceber que a estratégia do estúdio faz sentido.
Esta primeira parte do novo Hitman, que tivemos a oportunidade de testar no mês passado em um evento para a imprensa em São Francisco mostra que o foco do título em mapas grandes e densos, com a variedade de opções de infiltração, disfarce e assassinatos que se espera da franquia, complementada por um fator no qual reside, talvez, a principal aposta da IO: o conteúdo criado pelo usuário.

 

O título vai contar a origem do Agente 47. No prólogo, que convenientemente figura de tutorial e estará disponível para os jogadores durante a fase de testes beta que se inicia nesta sexta-feira (12), o personagem, ainda aspirante a assassino, precisa eliminar dois alvos: o primeiro, Kalvin "The Sparrow" Ritter, é um ladrão rico durante uma festa em um iate; o segundo é Jasper Knight, um enxadrista e espião da KGB protegido pelos soviéticos no meio de uma base militar em Cuba. As mecânicas permanecem, em boa parte, as mesmas. Para chegar até o alvo, é preciso contar com muitas trocas de disfarce - algo criado pelo próprio personagem dentro do universo de Hitman - e ter paciência para se movimentar entre as brechas deixadas pelas rotas de guardas, seguranças e outros inimigos existentes no cenário.
Uma vez que se incentiva a curiosidade de buscar jeitos diferentes de se infiltrar e assassinar, o jogo eleva os elementos do cenário à décima portência quando se chega ao primeiro grande mapa, Paris, no qual é preciso assassinar dois alvos: Viktor Novikou e Dalia Margolis, membros de uma organização de espionagem secreta e realizadores de um desfile de moda dentro do Palais de Walewska, uma suntuosa construção do século XVII ou XVIII, com direito a jardim enorme, vários andares e uma infinidade de cômodos. O local, além de gigantesco, é surpreendentemente denso. Mesmo depois de ter jogado a fase diversas vezes, ainda era comum encontrar um colega em um pedaço do palácio que eu sequer tinha visto, como um sotão ou uma adega.
Desde a primeira missão, entretanto, o jogo nos encoraja a testar diferentes opções de assassinato. A fase do iate precisa ser jogada duas vezes e, na segunda, a ideia é testar métodos diferentes de ataque, que vão do sutil ao extravagante. Com tantos caminhos a se explorar, o jogo acabou colocando algumas dicas, intituladas de Oportunidades, para se aproximar do alvo. É a chance de se disfarçar de supermodelo e desfilar na passarela para, depois, ficar cara a cara com Dalia Margolis, ou vestir a roupa de um garçom e servir o coquetel favorito de Viktor Novikov - com um pouco de veneno, é claro. Ainda assim, o mapa guarda segredos e easter eggs que ficam longe do caminho proposto pela desenvolvedora - dentro do palácio, por exemplo, é possível encontrar uma fantasia de mágico em um local bem escondido. Mas isso não significa que o jogo não tenha algumas incongruências curiosas. A quantidade de pessoas carecas como 47 é surpreendente - especialmente entre quem ocupa postos que o personagem pode usar de disfarce, como guardas e seguranças. A ação furtiva também segue regras que nem sempre fazem muito sentido: uma pessoa mais atenta pode te perceber e vai te seguir por um bom tempo caso continue desconfiada, mas a velha e boa moeda jogada no canto atrai qualquer tipo de guarda, que vai até ela sem desconfiar um pouco. E, embora a interface seja bem elegante, faz falta um sistema mais organizado que te avise o quão próximo você está de ser descoberto ou de escapar. A build disponível em São Francisco, ainda com diversas imagens de calhau nos menus, também estava um pouco instável em todas as plataformas, fechando o jogo com certa frequência e deixando de mostrar, vez ou outra, elementos do cenário como a cabeça de um dos convidados da festa.

Assassino e mandante

Fora das missões da história, a IO Interactive conta com os jogadores para manter os mapas do novo Hitman repletos de atividades mesmo meses após seu lançamento. Dentro do próprio mapa de Paris, foi possível testar o modo de Contratos, inspirado no sucesso do multiplayer de Hitman: Absolution. "Cerca de 30 milhões de contratos foram jogados em Absolution. É um número que nos impressionou muito", afirma Hannes Seifert, diretor da IO Interactive. A premissa ainda é a mesma, já que você pode tornar qualquer pessoa no mapa em um alvo, e, assim como no single-player, é elevada a um patamar muito maior de escala - só em Paris, há 300 NPCs que podem ser escolhidos. A ideia, mais uma vez, é estimular o desafio entre os jogadores, o que deu certo em Absolution - ainda mais em uma época em que é fácil compartilhar assassinatos impossíveis em vídeo. O contrato, claro, precisa ser jogado antes de ser enviado ao servidor, para evitar missões impossíveis.
Além do conteúdo criado pelo usuário, a IO também vai investir em dois novos modos multiplayer. O primeiro é o Escalating Contracts, que dá conjuntos de missões em dificuldade crescente adicionando elementos a se considerar no cenário. Já o segundo se chama Elusive Targets, e segue os moldes de eventos de tempo limitado, no qual você terá algumas horas para assassinar um alvo, com apenas uma chance. Se eles morrem, eles morrem, e se eles escapam, não há como encontrálos novamente. A ideia do estúdio é disponibilizar estas missões regularmente entre o período de lançamento de um mapa e outro. Estes alvos também terão um passado elaborado, mas que precisará ser descoberto pelo jogador por meio de conversas e pistas no cenário.
Paris, o primeiro mapa do novo Hitman, chega em 11 de março, com a parte inicial do jogo. Em abril, chega o segundo mapa, localizado na Itália. Em maio, sai o terceiro, no Marrocos. Daí, serão lançados novos conteúdos mensalmente, incluindo três novos mapas, na Tailândia, nos Estados Unidos e no Japão - este último terminará a temporada 2016 do game. A versão completa do jogo, em disco, com todos os mapas, será lançada no fim do ano.

Um game aos pedaços

Mudou também a forma como o game será vendido: um pacote inicial, com a missão prólogo e Paris, será lançada por US$ 15. Cada mapa extra será vendido por US$ 10, e o jogo completo terá preço de US$ 60. Os jogadores que comprarem o pacote inicial podem adquirir o restante do conteúdo por US$ 50. O PlayStation 4 terá um DLC exclusivo chamado "The Sarajevo Six", que inclui seis contratos extras, um em cada mapa de 2016.

Bom pessoal, é isso. O que acham dessa nova maneira de vender games? Eu sinceramente irei esperar lançarem o game inteiro para comprar o mesmo pois, aqui no nosso país não podemos nos dar ao luxo de comprar games dessa forma. Acho que as empresas deveriam rever seus conceitos. Elas querem seguir o modelo da Telltale games, mas não se pode comparar o estúdio que fez Game of Thrones e The Walking Dead, com a Square que dispõe de mais recursos para produzir jogos.
Vou ficando por aqui, aguardo os comentários de vocês!
Até a próxima!!!

Um comentário:

  1. o que vc espera ganhar copiando textos de outras pessoas?
    devia ter vergonha na cara
    tenha um pouco de decência
    se eu fosse você eu apagava esse blog antes de levar processo pq todos os escritores originais já estão sendo notificados do plágio
    https://www.theenemy.com.br/hitman-1/hitman-o-que-esperar-do-novo-game

    ResponderExcluir